O ex-deputado estadual e presidente do PMDB em Goiás, Samuel Belchior, em contato com a redação do Diário de Goiás, lamentou o clima de enfretamento que existe dentro do partido. Ele afirmou que está elaborando um documento para enviar ainda na noite desta quinta-feira, 29, para o Diretório Nacional do PMDB para explicar a situação em Goiás e pedir orientação.
Samuel destacou que a eleição teria que ocorrer nesta quinta-feira e que todos os trâmites e prazos foram seguidos pela direção estadual da legenda. O presidente do PMDB afirmou que trabalhou intensamente para o consenso dentro do partido e depois que isto foi inviabilizado, trabalhou para que a disputa fosse, ao menos, harmoniosa.
Samuel Belchior afirma que o partido vai ficar sem presidente a partir de sábado “ uma situação inédita para o PMDB em Goiás”, uma vez que o seu mandato termina no dia 31. Segundo o presidente, com a vacância, deve ser nomeada uma comissão provisória para realizar a eleição em Goiás.
O ex-deputado afirma que somente ficaria à frente do PMDB para comandar o processo de eleição do sucessor se os integrantes do partido em Goiás pedissem. Ele deixou claro que não pretende pleitear essa situação junto à direção nacional.
Fazendo uma análise do período a frente do PMDB, Samuel afirmou que fica como legado a organização financeira do partido e o modelo de gestão implantado que dá voz a todas as forças partidárias. “ Isso eu acredito que veio para ficar no PMDB”, enfatizou.