PM e líderes sindicais divergem sobre paralisação da segurança pública

O Operação Produtividade Zero está gerando divergência de informações sobre a ocorrência de crimes em Goiânia nesta quarta-feira (9). Os servidores e policiais que participam da paralisação falam sobre um grande número de crimes, já a Polícia Militar de Goiás (PMGO) afirma que a rotina e o atendimento estão normais.

De acordo com o Presidente da Associação de Cabos e Soldados de Goiás (ACS), Sargento Gilberto de Lima, a Polícia Militar não estaria registrando ocorrências e até às 10h, cerca de 27 veículos haviam sido furtados em Goiânia, e teriam ocorrido cinco homicídios. Ele declarou que a divulgação de dados da PM é “maquiada”.

No entanto, o responsável pela Comunicação da Polícia Militar de Goiás, Tenente Coronel Ricardo Mendes, ressaltou que não há protesto por parte da PMGO e que as informações não procedem. “Oficialmente, nós não confirmamos isso. Ele não tem acesso ao sistema da PM. Provavelmente os dados são inventados”, afirmou. De acordo com ele, a rotina e atendimento da PMGO nesta quarta-feira está normal.

Desde às 8h desta quarta-feira (9), 14 categorias da segurança pública do Estado de Goiás realizam a Operação Produtividade Zero, em que nenhum tipo de atendimento está sendo executado.

Ontem (8), a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP-GO), emitiu uma nota em que ameaça aplicar medidas disciplinares e criminais a partir da mobilização dos servidores.  

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