A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu (PMDB), anunciou nesta quarta-feira (4) o novo Plano Agrícola e Pecuário. Para os anos de 2016/2017 serão disponibilizados pelo governo federal R$ 202,88 bilhões aos produtores rurais. O número é 8% maior que o plano anterior, que foi de R$ 187,7 bilhões.

“O Plano Safra com R$ 202,88 bilhões é um valor recorde. Quando assumi o Ministério da Agricultura, disse que o Mapa teria os olhos voltados para os produtores rurais. Se eles tiverem sucesso na sua atividade, ganha a sociedade brasileira e o nosso Brasil. Sei que as turbulências pelas quais passamos hoje tornam ainda maior o desafio de quebrar recordes”, afirmou Kátia Abreu.

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Além o aumento no valor, os recursos para custeio e comercialização a juros controlados também tiveram elevação de 20%, e terá R$ 115,8 bilhões. Os juros foram ajustados de forma que não comprometa a capacidade de pagamento do produtor. Segundo o Ministério, as taxas variam entre 8,5% e 12,75% ao ano. 

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Em relação aos produtores beneficiados pelo Programa de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), também houve aumento dos recursos de custeio em 15,4%, chegando ao valor de R$ 15,7 bilhões, com juros de 8,5% ao ano. Também serão disponibilizados os demais recursos do Plano Safra para financiamento com taxas de juros livres do mercado.

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De acordo com o Ministério, o novo Plano contará com inovações. Referente à pecuária de corte, aquisição de animais para recria e engorda, não será considerado mais como investimento e passará para a modalidade de custeio. Isso proporcionará ao produtor mais recursos no momento da contratação de crédito.

Além disso, a pasta também negociou com bancos a emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para os produtores com a aplicação de juros controlados. Nos anos anteriores, não havia essa opção, os juros, apesar de livres, eram menos atrativos. O Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 entrará em vigor em 1º de julho e será encerrado em 30 de junho de 2017.

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Para os agricultores familiares haverá a possibilidade de financiamento de R$ 30 bilhões por projetos individuais ou coletivos, destinados à produção de alimentos básicos.

Com informações da Agência Brasil

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