Aprovado durante a Conferência Municipal de Educação realizada em maio deste ano, o plano de Educação de Goiânia foi apresentado ao prefeito da capital, Paulo Garcia (PT). O plano prevê metas e estratégias para os próximos dez anos. Para que possa ser aplicado, o poder executivo precisa elaborar lei e submeter à aprovação da Câmara de vereadores. Entre as metas, destaque para a universalização do ensino infantil.
O documento foi elaborado pelo Fórum Municipal de Educação, entregue ao poder Executivo e passará por análise do Conselho de Educação de Goiânia, antes de ser submetido à análise do poder legislativo.
No total o plano contempla 20 metas. Entre as principais ações previstas estão: a universalização até 2016, da educação infantil para crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de vagas para atender crianças de 3 anos até o final da vigência do Plano; universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos; alfabetizar todas as crianças no máximo até o terceiro ano do ensino fundamental; manter a política de valorização dos profissionais da Educação; entre outros.
“Não é uma política de governo, de um mandato, mas de Estado para melhorar a educação no nosso município. Tudo isso significa também pensar em orçamento para que as metas sejam cumpridas”, argumenta a secretária de educação da capital, Neyde Aparecida.
Uma meta considerada como fundamental para o município de Goiânia é a Universalização do Ensino na capital. Segundo a secretária Neyde Aparecida, a demanda foi atendida no ensino fundamental, mas ainda há déficit na educação infantil.
“Se nós formos definir um ponto, um importante é a universalização da educação infantil para as crianças na faixa de 4 e 5 anos. Já atendemos mais de 80%, mas nós já estamos discutindo como vamos universalizar e o plano trata disso”, destaca a secretária de educação de Goiânia.