Segundo informações do colunista Cláudio Humberto, o ex-diretor de marketin do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, foragido na Itália após sua condenação de 12 anos e sete meses de prisão, será procurado pela Interpol. Uma foto de Pizzolato foi enviada para todas as polícias do mundo por meio de um sistema chamado Difusão Vermelha.
Em nota, o ex-diretor, que possui dupla cidadania, solicitou um novo julgamento na Itália. Atualmente seu estado é de foragido do Brasil. Ele teria fugido, há 45 dias, por terra, por Pedro Juan Caballero, no Paraguai. De lá, ele foi para a Itália. Na sexta-feira, 15, o STF expediu mandado de prisão contra 12 condenados e apenas Pizzolato não se apresentou.
O advogado Marthius Sávio Lobato afirmou que já não defende mais Pizzolato, já que seu trabalho terminaria com o trânsito em julgado da ação.
Pizzolato não será extraditado porque, como o Brasil, a Itália não extradita “nacionais”. Foi isso que manteve o ex-banqueiro Salvatore Cacciola fora do alcance da Justiça brasileira entre os anos de 200 e 2007, até que ele cometeu o erro de passar um fim de semana no principado de Mônaco, vizinho à Itália, onde foi reconhecido, preso pela Interpol e depois extraditado para o Brasil.