A prefeitura de Pirenópolis espera que, novamente, a cidade recebe a visita de milhares de turistas no fim de semana do feriado prolongado de 12 de outubro. Segundo o presidente do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, Beto Rego, a rede hoteleira do município deve ficar lotada.
“A expectativa é que lote, como acontece nos feriadões”, disse ao Diário de Goiás. Na sexta-feira (9) e no sábado (10), a maioria dos turistas, diz Rego, são aqueles que efetuaram reserva. “O maior fluxo no domingo e segunda é de quem vem para passar apenas o dia”, explica.
O secretário destacou ainda que estão mantidas as barreiras sanitárias nas principais entradas. O acesso a Pirenópolis só é permitido com a confirmação de reserva, seja nos hotéis e pousadas ou nos atrativos. Caso o visitante não tenha efetuado a reserva, pode fazê-lo na entrada da cidade. Essas regras estão em vigor há duas semanas, quando um novo decreto foi publicado pela administração.
Os turistas devem comprovar a reserva com documento ou até por código no celular. A rede de hospedagem de Pirenópolis também instalou um posto na entrada do município para distribuir pulseiras e identificar mais facilmente aqueles que garantiram reserva. “Esse sistema tem funcionado bem”, relata o presidente do comitê.
A medida, segundo Rego, ajuda com que a cidade fique superlotada, como ocorreu no feriado de 7 de setembro. Na ocasião, o grande fluxo de turistas sem reservas causou aglomerações nas ruas de Pirenópolis.
Fiscalização aumenta
Como acordado com o governo estadual, o efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar vai aumentar para auxiliar na fiscalização, seja nas barreiras sanitárias ou em atrativos e nas ruas do município.
“Os bombeiros vão atuar também nas áreas dos rios. Também vamos aumentar a fiscalização e contratar monitores”, acrescenta Rego.
Vários restaurantes e bares da Rua do Lazer também estão exigindo reservas aos clientes. “Com isso, se a cidade lotar, temos a possibilidade de limitar o número de pessoas a acessá-la”, explica o presidente do comitê.
Beto Rego destaca ainda que qualquer descumprimento às regras sanitárias pode acarretar em multa. “A desobediência do decreto é crime. Se houver, a pessoa pode ser autuada e levada para a delegacia, onde será feito um boletim de ocorrência”, pontua.
Aumento de capacidade
Recentemente, a prefeitura permitiu que a rede de hospedagem passasse a funcionar com até 85% da capacidade máxima. Segundo Rego, caso o comportamento dos visitantes não traga prejuízos nos próximos fins de semana, pode haver um novo acréscimo.
“Se tudo correr bem, no fim do mês podemos chegar quase à totalidade. A hotelaria de modo geral tem risco considerado 4 (segundo avaliação do Imperial College), diferentes de bares e restaurantes”, cita. “As pessoas estando nos hotéis, vêm menos para a cidade e diminuem as aglomerações”, conclui.