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| Em 5 anos atrás

PIB brasileiro cresce 1,1% em 2019

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil fechou 2019 com alta de 1,1%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4). O crescimento é o menor nos últimos três anos. Em valores correntes, o PIB do ano passado totalizou R$ 7,3 trilhões em 2019.

No quarto trimestre, a variação foi a variação foi de 0,5%, representando uma desaceleração de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%, o décimo segundo resultado positivo consecutivo após 11 trimestres de queda.

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Segundo o IBGE, a Agropecuária e Serviços cresceram 1,3% e a indústria 0,5%. O PIB per capita variou 0,3% em termos reais e atingiu R$ 34.533 em 2019.

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Dados

De acordo com o IBGE, a expansão de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e a alta de 1,5% no volume de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios contribuíram para o crescimento do PIB em 2019.

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Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Paris, apesar de ser o terceiro ano consecutivo de crescimento, em 2017 e 2018 (1,3%), a economia brasileira ainda está no patamar do primeiro trimestre de 2013. “ Não recuperou a perda ainda”, disse de referindo as quedas que ocorreram em 2015 e 2016.

A taxa de investimento do ano passado ficou em 15,4% do PIB, e superou o obtido em 2018, quando registrou 15,2%. A taxa de poupança que tinha sido de 12,4% em 2018, caiu para 12,2% em 2019.

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O IBGE informou ainda que a variação no valor adicionado da Agropecuária no ano passado (1,3%), resultou do desempenho positivo tanto na agricultura como na pecuária. Os destaques foram o milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%).

Na indústria, o desempenho da atividade eletricidade e gás, água, esgoto e de gestão de resíduos, que cresceu 1,9% na comparação a 2018, foi o destaque positivo.

Com o crescimento de 1,6% em 2019, a construção civil registrou o primeiro resultado positivo após cinco anos seguidos de queda. O consumo das famílias cresceu 1,8% e o consumo do governo caiu 0,4%.

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Rafael Tomazeti

Jornalista