O músico americano Pharrell Williams ordenou que o presidente Donald Trump parasse de tocar seu maior sucesso, “Happy”, em seus comícios, após a canção ter sido executada em um evento político no estado de Indiana, poucas horas após o massacre na sinagoga em Pittsburgh que deixou 11 mortos e seis feridos.
“Pharrell não lhe concedeu permissão para realizar publicamente, transmitir ou divulgar qualquer de suas músicas”, diz a carta do advogado do músico, Howard King.
“No dia do assassinato em massa de 11 seres humanos pelas mãos de um ‘nacionalista’ perturbado, você tocou a canção ‘Happy’ para uma multidão em um evento político em Indiana”, continua a carta. “Não houve nada ‘feliz’ sobre a tragédia ocorrida em nosso país no sábado e nenhuma permissão foi concedida para o uso desta canção para este propósito.”
No comício de Indiana, no entanto, Trump condenou o ataque, chamando-o de “ato antissemita”. “Nós simplesmente não aprendemos com o nosso passado”, disse o presidente americano.
Outros músicos já proibiram Donald Trump de usar suas canções em eventos políticos. A lista conta com Adele, Neil Young, os Rolling Stones e a banda Queen.
Em 2015, Michael Stipe, líder do REM, disse: “Não use a nossa música ou a minha voz para a sua campanha idiota”.