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Política
| Em 6 meses atrás

PF vai indiciar Bolsonaro nos próximos dias por fraude em cartões de vacina e venda de joias da Arábia

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A Polícia Federal (PF) deve indiciar Jair Bolsonaro nos próximos dias nos casos das fraudes nos cartões de vacinação e das joias da Arábia Saudita vendidas ilegalmente nos EUA. A PF deve concluir e enviar para a Procuradoria-Geral da República (PGR) até sexta-feira (7) ou na próxima semana os inquéritos que investigam a participação do ex-presidente nas duas situações.

A informação foi publicada nesta terça-feira (4) pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

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O indiciamento significa que o órgão policial viu elementos suficientes de autoria de crimes e encaminhará o caso ao Ministério Público, nesta esfera, a PGR. Caberá a ela decidir se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquivará o caso.

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PF deve indicar Bolsonaro nos dois casos

No caso dos cartões de vacinação, a PF concluiu o inquérito ainda em março. Foram indiciadas 16 pessoas, incluindo Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel do Exército, Mauro Cid. Na época, porém, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomentou o aprofundamento de algumas investigações. Segundo antecipou O Globo, esta parte está sendo concluída.

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Já no caso das joias sauditas, a PF investiga se houve peculato (apropriação irregular de bem do Estado). Quando era presidente da República, Bolsonaro recebeu três pacotes de joias do governo saudita avaliados em R$ 16,5 milhões. As investigações da PF apontam que a equipe do ex-presidente tentou trazer as joias de forma ilegal para o Brasil. O escândalo envolveu servidores do alto escalão do Governo Bolsonaro que tentaram burlar a Receita Federal.

Mais indiciamento pela frente

Além desses dois processos, em julho a PF prevê a conclusão das investigações sobre a tentativa de golpe de estado que envolvem o ex-presidente.

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Bolsonaro vem negando qualquer crime ou envolvimento em práticas ilícitas apuradas nesses casos.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.