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PF prende presidente da confederação de natação e outros quatro dirigentes

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (6) mandados de prisão contra o presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Coaracy Nunes, e outros quatro dirigentes da entidade.

Eles são acusados de desviar R$ 40 milhões em recursos. Nunes está no comando da entidade desde o final da década de 1980 e é o dirigente esportivo brasileiro há mais tempo no cargo.

Além dele, há mandados de prisão contra Ricardo de Moura (superintendente), Ricardo Cabral (consultor do polo aquático) e Sergio Alvarenga (diretor financeiro). Outras quatro pessoas foram conduzidas coercitivamente a unidades da PF em São Paulo e no Rio de Janeiro.

As prisões ocorrem no Rio e em São Paulo, e começaram a ser efetuadas por volta de 6h da manhã desta quinta (6).

Dezesseis mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Todas as medidas foram expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

“As investigações apuram o destino de cerca de R$ 40 milhões repassados à CBA. Há indícios de um esquema de desvios de recursos públicos captados por meio de convênios e leis de fomento ao esporte, sem a devida aplicação -conforme previsto em lei e nos contratos assinados”, complementou a polícia.

“O trabalho é fruto de parceria entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, com a participação da Controladoria-Geral da União e iniciou-se após denúncias de atletas, ex-atletas e empresários do ramo esportivo brasileiro”, afirmou a PF em nota.

Em setembro, o Ministério Público Federal em São Paulo desencadeou uma operação, chamada Águas Claras, na qual pediu afastamento de toda a cúpula da CBDA devido a supostas fraudes em licitações e malversação de dinheiro público.

Posteriormente, uma liminar que tirou os cartolas da entidade foi derrubada.

A reportagem apurou que até o momento Ricardo de Moura não foi encontrado pela PF.

A PF ainda informa que os investigados responderão, de acordo com suas participações, pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude a Lei de Licitações.

(FOLHAPRESS)

Rayka Martins

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