A Polícia Federal (PF) junto com a Polícia Civil do Distrito Federal, deflagraram na manhã desta quinta-feira (29), uma operação que cumpre 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra bolsonaristas suspeitos de participarem de atos de vandalismo e tentativa de invasão à sede da PF em Brasília, no último dia 12 de dezembro.
Além do Distrito Federal as corporações cumprem as ordens nos seguintes estados: Rondônia; Pará; Mato Grosso; Tocantins; Ceará; São Paulo e Rio de Janeiro.
Até às 7h30 de hoje, conforme a TV Globo, três bolsonaristas que frequentavam os atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), foram presos. São eles:
Um outro suspeito que não teve o nome divulgado, estava em um hotel de Brasília, mas não foi encontrado pelos policiais e é considerado foragido.
Os atos de vandalismo deixou 5 ônibus e 25 carros incendiados, comércios depredados, postos de combustíveis destruídos e até a sede 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) atacada. O futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, usou uma rede social para comentar sobre a Operação Nero.
“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, publicou.
Ainda na noite do último domingo (25), Dino também usou as redes sociais para criticar os acampamentos de ‘patriotas’. Segundo ele viraram ”incubadora de terroristas”.