Categorias: Brasil

PF desarticula esquema de extração ilegal de pedra preciosa

Brasília – A nota enviada anteriormente contém incorreção no título. A turmalina Paraíba é uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo e não a mais valiosa. Segue o texto com o título corrigido.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira a Operação Sete Chaves que desarticulou organização criminosa que agia na extração ilegal de turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo. Uma única pedra de turmalina azul pode valer R$ 3 milhões. Os investigadores suspeitam que o mercado clandestino da pedra tem gerado uma movimentação milionária de capital ilícito, no Brasil e no exterior.

A turmalina Paraíba era retirada de São José da Batalha, um distrito do município de Salgadinho, na Paraíba, e enviada à cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte. Lá era falsamente legalizada com certificados de licença de exploração. Do Rio Grande do Norte, as pedras seguiam para Governador Valadares em Minas Gerais para a comercialização em mercados do exterior como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos. A PF suspeita que um gigantesco volume dessas pedras já esteja nas mãos de joalheiros e de particulares no exterior.

A organização criminosa é formada por diversos empresários e por um deputado estadual. Eles se utilizavam de uma intrincada rede de empresas off shore para suporte das operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.

Estão sendo cumpridas 35 medidas judiciais, sendo 8 de prisão preventiva, 19 mandados de busca e apreensão e 8 de sequestro de bens, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo. Os alvos da operação estão em: João Pessoa, Monteiro/PB, Salgadinho/PB, Parelhas/RN, Natal/RN, Governador Valadades/MG e São Paulo.

Os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas. A operação contou com a colaboração de fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e da Secretaria da Receita Federal.

O nome da operação é uma referência feita aos negociadores no mercado restrito da pedra, turmalina azul, que guardavam a “sete chaves” o segredo sobre a existência de uma pedra muito valorizada e pouco conhecida no mercado de pedras preciosas.

(Estadão Conteúdo)

Marcley Matos

Notícias Recentes

Goiás conquista 1° lugar no Ideb com a média de 4,8 para o Ensino Médio

Conquista: Rede pública estadual de Educação de Goiás é a primeira em todo o país…

14/08/2024

Equipe de reportagem da TV Serra Dourada é agredida durante gravação em Goiânia

A equipe de reportagem da TV Serra Dourada sofreu agressões enquanto gravava matéria sobre denúncia…

14/08/2024

Contratos públicos com a Prefeitura deverão destinar reserva de vagas de trabalho a pessoas em situação de rua

A Prefeitura de Goiânia instituiu normativa que determina a reserva de vagas de trabalho para…

14/08/2024

HAJ denuncia que tratamento de pacientes oncológicos está ameaçado por falta de pagamento da Prefeitura

Hospital Araújo Jorge ameaça parar atendimento de quimioterapias e outros importantes por falta de repasse…

14/08/2024

OAB-GO sedia Simpósio Regional de Direito e Agronegócio, com presença de ministros

No dia 23 de agosto a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO)…

14/08/2024

Ranking dos Governadores da AtlasIntel coloca Ronaldo Caiado em 1º lugar em aprovação geral

O Ranking de Aprovação dos Governadores de 2024, da AtlasIntel, colocou o governador de Goiás…

14/08/2024