A Polícia Federal, juntamente com o Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) e com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), deflagrou na manhã desta quinta-feira (30) a Operação Tabela Periódica, que tem como objetivo recolher provas adicionais do envolvimento de empreiteiras e de seus executivos na prática de cartel, fraude em licitações e pagamentos de propina a ex-diretores da Valec, relacionados aos contratos de construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste, revelados pela Camargo Corrêa.

A operação é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato e uma nova etapa da Operação “O Recebedor”. Devem ser cumpridos 44 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva em Goiás e em outros oito estados.

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Em coletiva de imprensa, o Procurador da República, Hélio Telho, informou que em Goiânia foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas construtoras Fuad Rassi e Sobrado. Ao todo, 37 empresas estão envolvidas no cartel. De acordo com as investigações, algumas dessas empresas agem de forma fraudulenta desde 2000. 

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Segundo a Polícia Federal, o trabalho investigativo realizado anteriormente já apontava prejuízos aos cofres públicos da ordem de R$ 631.544.676,51, considerando-se somente os trechos executados na construção da Ferrovia Norte-Sul, no âmbito de Goiás. De acordo com Hélio Telho, há muito material para análise, como e-mails e contratos, mas segundo ele, havia o pagamento de propina para a manutenção do cartel. 

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Os envolvidos responderão por crimes cujas penas máximas podem chegar a 12 anos de reclusão. 

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Atualizada às 11h30

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