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PF apreendeu celulares e notebook de agressor de Bolsonaro, diz líder do PSL na Câmara

O líder do PSL na Câmara, deputado Fernando Francischini, afirmou na tarde desta sexta-feira (7) que a Polícia Federal apreendeu quatro celulares e um notebook do homem que deu uma facada no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG).

Francischini é delegado da Polícia Federal licenciado e tem divulgado na cidade informações sobre o caso à imprensa diante do silêncio da polícia sobre o caso.

De acordo com o deputado, Adelio Bispo de Oliveira, 40, tinha dois celulares no momento em que foi preso, logo após a facada.

No quarto de pensão onde o homem estava hospedado havia duas semanas, no centro de Juiz de Fora, teriam sido encontrados outros dois celulares e um notebook que serão periciados, ainda segundo o deputado.

Por meio das redes sociais do agressor é possível identificar que o homem esteve no último ano em cidades como Uberaba, Montes Claros e Montes Clarinhos, em Minas, além de ter visitado o estado de Santa Catarina.

A PF irá cruzar os dados das viagens de Bispo com os da agenda de campanha de Bolsonaro para entender se o agressor estaria seguindo os passos do presidenciável.

O deputado, que tem bom trânsito junto os agentes que atuam no caso, disse que solicitou via MPF (Ministério Público Federal) e Justiça que o agressor seja enviado a um presídio federal e posto em isolamento. O temor é que ocorra algum atentado contra a vida do homem, atualmente preso em uma cadeia comum de Juiz de Fora, antes que a motivação seja esclarecida.

Francischini afirmou que é preciso esclarecer se o homem agiu sozinho ou se tinha comparsas. Agentes da Polícia Federal em Brasília e Belo Horizonte estão trabalhando nas investigações do caso.

Bispo será submetido a uma audiência de custódia nesta sexta, às 16h, na Justiça Federal da cidade. Há a expectativa de que a juíza de plantão aprecie os pedidos citados pelo deputado.

Uma manifestação de apoio ao político foi convocada para a porta do prédio em Juiz de Fora.

“Estou acompanhando a investigação para apurar se houve instigaçao, auxílio, apoio ou mandante desse crime”, disse. (Folhapress) 

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Leia mais:

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  • Médica diz que Bolsonaro perdeu 2,5 litros de sangue após facada
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Thais Dutra

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