A Petrobras reduziu nesta quarta (19) em 4,7% o preço do gás de cozinha vendido em botijões grandes ou a granel, consumido por clientes industriais e comerciais. Não houve mudança no preço do produto vendido para botijões de 13 quilos, mais consumidor por residências.

Foi o terceiro corte seguido no preço do gás industrial, acompanhando a queda das cotações internacionais do petróleo e o recuo do câmbio após o estresse pré-eleitoral. Desde o início de novembro, quando a estatal inciou o ciclo de quedas, o preço do produto acumula retração de 18,3%.

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Os cortes foram suficientes para reverter a alta acumulada em meados do ano: o preço do produto fechará 2018 em queda de 11% em relação ao valor vigente ao fim de 2017. Ao longo do ano, foram onze reajustes -seis cortes e cinco aumentos.

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De acordo com o Sindigás (sindicato que representa as distribuidoras do combustível), o gás vendido em vasilhames maiores permanece 18% mais caro do que o mesmo produto engarrafado em botijões de 13 quilos, que é reajustado a cada trimestre – em novembro, foi elevado em 8,5%.

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A diferença de preços foi instituída em 2003 pelo governo Lula, com o objetivo de tentar preservar os consumidores mais pobres, para os quais o botijão tem grande peso no orçamento familiar.

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