Política

Pesquisas eleitorais à Presidência da República foram assertivas?

Após a conclusão de 99,9% das urnas apuradas no segundo turno das eleições que aconteceu neste domingo (30), é possível concluir também que a maioria das pesquisas eleitorais de intenções de voto divulgadas pelos institutos, foram assertivas ou se aproximaram do resultado final com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar dos acertos, alguns dados foram divergentes nas porcentagens. No último sábado (29), véspera do segundo turno, entre os sete institutos que divulgaram as pesquisas, os dois que mais se aproximaram foram Paraná Pesquisas, cujo os dados mostravam vitória do petista com 50,4% e MDA/CNT, que apontava vitória de Lula com 51,1%.

Outros institutos também se aproximaram do resultado final dentro da margem de erro de dois pontos. O DataFolha, divulgou vitória do ex-presidente com 52,0% ante 48,0% de Bolsonaro e a Quaest revelou 52,0% ante 48,0%.

Já os institutos que ficaram mais distantes do resultado foram o Veritá, que mostrava vitória de Bolsonaro por 51% a 49%, e o Ipec, que apresentava oito pontos de vantagem para Lula (54% a 46%). Ambos institutos disseram que a margem de erro de seus levantamentos era de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Outro instituto que também ficou bem fora da margem, é o AtlasIntel, quando segundo os dados revelados, a vitória de Lula seria com 6,8 pontos de diferença. Entre os levantamentos dos demais institutos, tanto Datafolha quanto Quaest ficaram dentro das margens de erro de dois pontos ao prever vitória do ex-presidente por 52% a 48%.

Em entrevista ao Diário de Goiás, Luís Signates, Doutor em Comunicação e Consultor de Marketing Político, ressalta que erros em pesquisas fazem parte, levando em consideração que toda pesquisa trabalha com margem de erro e índice de acerto. ”Acertar e errar faz parte do jogo”, destaca.

Mas de acordo com Signates, em geral, os grandes institutos de pesquisas tem tradição de errar menos no segundo turno do que no primeiro. De acordo com ele, pelo fato da população já ter votado no primeiro turno, ela traz um voto mais convicto.

”A preferência do eleitor em geral são muito consolidadas e isso por incrível que pareça ajuda os institutos a acertarem mais”, afirma.

Assista a entrevista na íntegra:


Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.

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