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Categorias: Esportes
| Em 10 anos atrás

Perto de eleição presidencial, Platini diz que Fifa precisa de mudança

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A dois meses da eleição presidencial na Fifa, o francês Michel Platini cobrou mudanças na entidade que comanda o futebol no mundo, nesta segunda-feira, reiterando sua oposição ao suíço Joseph Blatter. O presidente da Uefa, contudo, não assumiu nenhuma das três candidaturas que tenta vencer o atual presidente no pleito de maio.

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Em uma entrevista transmitida por videoconferência na sede da Uefa, Platini afirmou que mudanças na Fifa são “importantes para o futebol” e que a entidade precisa de “novas ideias e de um novo programa”. Foi uma referência clara à busca de Blatter por seu quinto mandato, nas eleições do dia 29 de maio.

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Platini chegou a ser cotado para liderar a oposição contra Blatter nas eleições deste ano. Mas desistiu do pleito por temer perder força dentro da Uefa caso fosse derrotado na disputa da Fifa. “Talvez não seja o meu momento. Um dia, quem sabe, posso tentar”, declarou o francês, que declarou que não iria apoiar Blatter na disputa, em junho do ano passado, durante a Copa do Mundo.

Nas últimas semanas, o presidente da Uefa vem demonstrando apoio aos três adversários de Blatter: o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, um dos atuais vice-presidentes da Fifa, o ex-jogador Luis Figo e o presidente da federação holandesa, Michael van Praag, membro do Comitê Executivo da Uefa. Platini não apontou um favorito.

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“Vamos ver o que acontece. Vamos conhecer o programa dos quatro candidatos. Mas acho que e importante para o futebol que ocorra uma mudança na Fifa”, afirmou Platini, para quem ” as eleições é uma oportunidade muito boa para abrir um debate por com objetivos democráticos no mundo do futebol”.

Enquanto adia o sonho da presidência da Fifa, Platini tenta se manter no comando da Uefa. Na próxima semana, ele concorre ao seu terceiro mandato no cargo de mandatário europeu, em Viena.

Questionado sobre seu jeito de comandar a entidade, o francês negou qualquer viés autoritário em suas decisões. “Não acho que eu seja despótico. Sou muito, muito democrático e muito transparente. Nunca tomei uma decisão sem contar com o apoio do Comitê Executivo ou do Congresso da Uefa”, declarou.

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