Peritos do Rio Grande do Norte encontraram neste sábado (21) partes de corpos dentro de uma fossa no complexo penitenciário de Alcaçuz, onde ao menos 26 pessoas foram mortas em um confronto entre facções criminosas no último sábado (14).
Os técnicos fazem parte do Itep (Instituto Técnico-Científico de Perícia). Eles entraram no presídio na tarde deste sábado após a polícia instalar contêineres para separar duas facções criminosas que brigam pelo controle da detenção, o Sindicato do Crime e o PCC (Primeiro Comando da Capital.
Durante toda a semana, o presídio passou por um motim: os dois grupos criminosos estavam em guerra. A situação se acalmou apenas neste sábado com a divisão dos presos.
Segundo o Itep, foram achados partes de corpos e “algumas cabeças”. O órgão não informou, no entanto, o número de membros encontrados nem quantas são as vítimas.
Também não confirmou o dia em que as vítimas foram mortas. Na última quinta (19), presos das duas facções entraram novamente em confronto dentro de Alcaçuz. Eles foram rechaçados com tiros de policiais, que estavam nas guaritas.
Entre familiares de presos, que aguardam a resolução do motim do lado de fora, fala-se que alguns presos tentaram mudar de lado durante a semana. Ou seja, tentaram aderir à facção rival. A “traição” também poderia ser um motivo para que outros presos tenham sido assassinados no complexo.
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