A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP-GO) instalou nesta quarta-feira (10), no perímetro da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, um bloqueador de sinais de celular, que impedirá a comunicação da população carcerária com o mundo externo.
A medida determinada pelo titular da SSPAP e vice-governador, José Eliton, tem como objetivo reduzir o número de crimes praticados por organizações criminosas, muitas delas com ramificações nos presídios estaduais.
Este é o terceiro equipamento bloqueador de sinais instalado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A Casa de Prisão Provisória e o Núcleo de Custódia já possuem equipamento similar. Segundo o superintendente de Administração Penitenciária, coronel Victor Dragalzew, o bloqueio dos sinais de celulares no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia é uma experiência piloto que, se bem-sucedida, poderá ser estendida às outras 110 unidades prisionais do estado.
Além da instalação do bloqueador, policiais da Superintendência de Administração Penitenciária, com apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), iniciaram às 7h a vistoria das celas nos pavilhões A, B e C da penitenciária.
Durante a ação, os 1.650 presos foram levados para o pátio, para revista das celas. Foram apreendidos 88 celulares, 82 xuxos, 168 trouxinhas de maconha (aproximadamente 400 gramas), 177 pedras de crack (cerca de 320 gramas) e um tablet. A maior parte dos objetos foi encontrada enterradas e em grade danificadas.
Os registros das apreensões e a análise dos objetos e drogas apreendidos ficaram a cargo da Polícia Civil e da Polícia Técnino-Científica, respectivamente.