Foi negado o pedido de habeas corpus de uma das líderes do grupo intitulado “300 do Brasil”, Sara Giromini, conhecida como Sara Winter. A decisão foi da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. A militante foi presa temporariamente na última segunda-feira (15) por causa de um inquérito que apura atos antidemocráticos.
A ordem de prisão foi determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Também foi um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O mandado de prisão é válido inicialmente por cinco dias.
No entanto, nesta sexta-feira (19), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, prorrogar por mais cinco dias a prisão de Sara Winter. A decisão atendeu ao pedido do vice- procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, para a prorrogação das prisões temporárias de Sara e de outras cinco pessoas investigadas no inquérito que apura a organização e o financiamento de atos antidemocrático
Segundo nota divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF) a operação – que além de Sara prendeu outras cinco pessoas – investiga esquema de financiamento de protestos que atacaram instituições democráticas. O inquérito foi aberto em abril após autorização do STF, a pedido do Procurador-Geral Augusto Aras. A apuração analisa uma possível violação à Lei de Segurança Nacional.
De acordo com a matéria, a investigação começou depois que manifestantes pediram intervenção militar e fechamento de instituições democráticas. Os atos ocorreram em Brasília e em outras cidades do Brasil durante protestos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).