Categorias: Política

Pedida a cassação de 5 vereadores de Inhumas

A promotora eleitoral Sólia Maria de Castro, com base em inquéritos policiais, está movendo três ações eleitorais contra 5 dos 13 vereadores eleitos em Inhumas, onde se pede a cassação do registro ou diploma dos representados e aplicação de multas, bem como a possível inelegibilidade dos acionados.

Respondem às ações Bruno Braz, Marcelo Vila Verde e Tumate, por compra de votos em troca de combustível; Vireni Vila Verde pela compra de votos por equipamentos médicos e intermediações de consultas, exames e tratamento; e Vinícius Cebola por intermediar consultas, exames e até produtos como refrigerantes em troca de votos.

As ações

Ação 1 – Bruno Braz, Marcelo Vila Verde e Tumate 
A ação de investigação judicial eleitoral movida contra Bruno Braz, Marcelo Vila Verde e Tumate (Gleiton Luiz Roque) revela a distribuição de requisições de combustível em troca de votos dos eleitores, tendo ocorrido, inclusive, a prisão em flagrante de 36 pessoas. Como estratégia de defesa, os três fraudaram também a prestação de contas, incluindo os beneficiários como trabalhadores voluntários, cujos recibos, entretanto, destoam dos valores apresentados e ordem cronológica dos fatos.

Ação 2 – Vireni Vila Verde 
Vireni Vila Verde já foi cassada por tentar comprar votos em troca de emprego futuro, ação que se encontra em fase de recurso, motivo pelo qual ainda permanece no mandato. Agora, ela está sendo acionada novamente, desta vez por ter distribuído cadeiras de rodas, balões de oxigênio por meio da Secretaria Municipal da Saúde, da qual era titular na época seu filho. A ação aponta ainda que ela intermediou consultas e exames e, especificamente, atendimento de fisioterapia, que era feito pela sua filha, também servidora municipal. Documentos públicos, inclusive com a lista de beneficiários dos equipamentos, foram recolhidos em busca e apreensão feita na casa do então secretário.

Ação 3 – Vinícius Cebola 
Em ação movida contra Vinícius Cebola, a promotora mostra que ele usou do cargo de assessor parlamentar, ainda que tenha alegado na época a sua descompatibilização, abusou do poder político e econômico e captou ilicitamente o sufrágio de votos, trabalhando por dois anos a promoção de sua candidatura, intermediando consultas, exames e outros bens como passagens, refeições, refrigerante, entre outros. Na sua casa foi encontrado um caderno com inúmeros pedidos solicitados e atendidos, o que foi confirmado por muitos dos beneficiários.

Marcley Matos

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