Em reunião realizada na segunda-feira, 30 de maio, o Diretório Nacional do PDT decidiu punir os seis deputados federais que contrariando a orientação da Executiva, referendada pelo próprio Diretório Nacional por unanimidade, votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.  

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Dos seis, dois presidentes estaduais eleitos foram afastados da direção do PDT, no Espírito Santo e em Goiás, outros dois – presidentes de comissões provisórias, em Minas Gerais e Amazonas, também foram afastados da direção estadual, além de serem suspensos dos quadros partidários pelo prazo de 40 dias.

A punição mais grave foi a aplicada ao deputado Giovani Cherini, que não só votou como fez campanha a favor do impechment, punido com a expulsão da legenda – embora seja o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul e estivesse há 28 anos no partido, pelo qual se elegeu deputado estadual em mais de uma oportunidade e também deputado federal.

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Os outros parlamentares punidos foram Sérgio Vidigal (ES), Flávia Morais (GO), Hissa Abrahão (AM), Mário Heringer (MG) e Subtenente Gonzaga (MG). A Comissão de Ética do partido decidiu também, junto com a Executiva do partido, suspender a punição aos senadores que votaram pelo impeachment, Acyr Gurcagz e Lasier Martins,  levando em conta que o Senado ainda vai julgar o mérito do impeachment de Dilma e os votos ainda podem ser revertidos a favor da presidente temporariamente afastada.

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O único senador que votou de acordo com a diretriz da Executiva, a favor de Dilma, foi o senador Telmário Miranda (Roraima).

Os diretórios estaduais eleitos que tiveram seus titulares afastados – Espírito Santo e Goiás – serão comandados por interventores indicados pela Direção Nacional.   

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