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| Em 3 anos atrás

PC prende duas pessoas suspeitas de fazerem parte de quadrilha de fake news de Goiás

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A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos deflagrou na manhã desta sexta-feira (8), a segunda fase da Operação Elite Fake, com a incumbência de investigar grupo criminoso suspeito de administrar pelo menos 45 perfis de redes sociais, usados para disseminar Fake News e extorquir vítimas diversas. Na oportunidade, 2 foram presos e 8 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Houve cumprimento de mandados em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Inhumas. Um homem de 31 anos e uma mulher, de 43, foram as duas pessoas presas pela PC.

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Nesta ocasião, a Operação Elite Fake contou com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e com as equipes policiais civis da 1ª DRP de Goiânia, 2ª DRP de Aparecida de Goiânia, DEIC, DERFRVA e Distrital de Inhumas.

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De acordo com a investigação, o grupo criminoso seria suspeito de administrar dezenas de perfis da rede social Instagram, que são utilizados para atacar a honra e imagem de profissionais de destaque em várias áreas, tais como digitais influencers, médicos, dentistas, artistas e organizadores de eventos.

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Ainda segundo a PC, o objetivo dos suspeitos não era somente disseminar notícias falsas contra pessoas diversas, mas também lucrar alto financeiramente, já que antes de realizar as postagens ou até mesmo após atacar a honra e imagem de vítimas diversas, eles contatavam as mesmas e exigiam pagamento pecuniário, seja para evitar a realização das publicações caluniosas e difamatórias, ou para excluir as postagens que já teriam sido realizadas, praticando, portanto, as extorsões.

Em 23/4, na primeira fase das investigações, 5 suspeitos nas supostas práticas delituosas foram identificados, e com a continuidade das investigações outras pessoas foram identificadas, sendo comprovado que tais investigados participam da associação criminosa como produtores das notícias falsas que são divulgadas ou ainda na prática das extorsões e também cedendo contas bancárias para o recebimento dos valores obtidos com as práticas criminosas, explica a PC.

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Logo após as descobertas dos suspeitos, ainda de acordo com a PC, houve uma verificação que os investigados criaram novos perfis no Instagram e teria continuado a prática delitiva.

Os investigados devem ser Indiciados pelos crimes de Calúnia, Difamação, Associação Criminosa, Extorsão, Comunicação Falsa de Crime e Falsidade Ideológica, além de outros crimes que poderão ser apurados após a análise dos dados coletados nesta fase, segundo a PC.

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