O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que todos os estados receberão a vacina simultaneamente assim que a imunização começar no país.
“Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados”, disse o ministro ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, a entrevista dele irá ao ar na noite deste domingo (27/12), às 19h30.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que 24,7 milhões de doses de vacinas fiquem à disposição já em janeiro.
“O cronograma de distribuição e imunização é um anexo do nosso plano de imunização. Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta, às vezes atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma”, disse o ministro.
Mesmo sem informar uma data específica, a expectativa de Pazuello é que alguns grupos prioritários comecem a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 no final de janeiro.
O ministro disse também que vai esperar primeiro os grupos prioritários e cerca de quatro meses depois começará a vacinação para demais pessoas.
“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse Pazzuelo.
O ministro revelou que haverá um rigoroso controle para que as pessoas tomem as doses de um mesmo laboratório, já que haverá vacinas de diversos laboratórios.
“Nós vamos monitorar todas essas aplicações para que a segunda dose seja dada efetivamente de um mesmo laboratório que aquela pessoa tomou. Isso é um grande processo de controle e monitoramento”, explicou o ministro.
Pazuello enfatizou também que as vacinas serão disponibilizadas à população brasileira de forma gratuita.
“Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem nisso, confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], confiem de que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros”, concluiu o ministro.