Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute, do Wilson Center, que aparece em vídeo ao lado do jornalista William Waack quando este afirma, irritado, que o barulho de uma buzina é “coisa de preto”, diz que não se recorda do ocorrido.
“Não é algo que tenha ficado registrado na minha memória. A julgar pelo vídeo, reajo a algo que se passa à minha frente no momento em que estou concentrado à espera de um sinal para entrar no ar”, diz em nota enviada à reportagem.
“No vídeo, não consigo ouvir o que o William me diz. Surpreende-me a informação sobre comentário racista. Não acho graça nenhuma em racismo e não creio que o William tenha postura diferente sobre o assunto”, completa.
Após o vídeo viralizar nesta quarta (8), Waack, que desde 2005 apresentava o “Jornal da Globo”, foi afastado de suas funções pela emissora.
“A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante”, afirma a Globo em nota.
No mesmo comunicado, Waack diz não se lembrar do que disse, mas “pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação.”
Leia Mais:
William Waack é acusado de racismo após vídeo vazado na internet