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Economia
| Em 2 anos atrás

Paulo Guedes prevê salário mínimo e aposentadoria sem correção pela inflação

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Caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito no segundo turno, o ministro da Economia, Paulo Guedes já tem proposta a ser apresentada. Em uma eventual nova gestão de mais quatro anos do presidente, Guedes propõe o fim da correção pela inflação passada do salário mínimo e dos benefícios previdenciários. A ideia, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, é que a proposta de emenda constitucional (PEC) seja apresentada no dia seguinte ao segundo turno.

Conforme a Folha,  que teve acesso ao plano econômico de Paulo Guedes, a proposta estabelece que o salário mínimo e os benefícios previdenciários deixam de ser vinculados à inflação passada e a expectativa de inflação é corrigida no mínimo, pela meta de inflação. Ou seja, com a mudança, a possibilidade de uma correção do salário mínimo e dos benefícios previdenciários devem ficar abaixo da inflação.

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Assim, na regra atual, com a alta de 10,16% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021, o salário mínimo atingiu R$ 1.212. Caso se considere a meta de inflação de 2022, na casa dos 3,5%, como quer Guedes, o reajuste do mínimo seria de apenas 5,03% e consequentemente será refletido no bolso de grande parte de brasileiros que vivem hoje de um salário, pois diminui ainda mais o poder de compra das famílias brasileiras.

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Resumindo, a proposta de Paulo Guedes prevê a não atualização do salário mínimo no país. O deputado federal eleito Guilherme Boulos, coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo, chamou o plano de Guedes de “absurdo”.

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“Paulo Guedes já tem plano para ACABAR com AUMENTO do salário mínimo indexado à inflação”, escreveu ele no Twitter. 

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.