Com a proximidade do período de desincompatibilização dos cargos para os que desejam disputar o pleito deste ano, as divergências internas do PT voltaram ao debate.

Pelo cronograma partidário, o pré-candidato do partido e prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, tem até março para decidir se deixa, ou não, o Executivo municipal. “E se eu sair, é pra cabeça de chapa”, antecipou o petista ao Diário de Goiás.

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Para o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), porém, a prioridade da oposição para a disputa é do ex-governador Iris Rezende (PMDB).

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Paulo chegou a travar duras discussões com Gomide, na época do lançamento de seu nome, em defesa da formatação da chapa majoritária com o PMDB. Na manhã desta quinta-feira, 20, questionado sobre a nova situação, o prefeito foi incisivo: “Não mudei minha opinião. Em qualquer posição que assumo, vou até o fim.”

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Mesmo com o pequeno prazo para o fechamento das decisões, Paulo Garcia garante que o PT o PMDB estarão unidos. “Podem anotar. Vamos sair juntos no primeiro turno”, disse.

E a opinião de Paulo contagiou.

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A defesa, que era um discurso isolado há dois meses, agora ecoa entre os petistas. O vereador Carlos Soares (PT) também elegeu o ex-governador como favorito. “Iris Rezende é o único nome capaz de unir a oposição e entrar na disputa com maiores chances de vitória”, declarou em entrevista à Rádio 730.

Entre os peemedebistas, o embate ainda é com a pretensão do empresário Júnior do Friboi (PMDB). Apesar de muitos assumirem, nos bastidores, que a pré-candidatura não decolou, o partido não encontrou espaço para o recuo.

Sem acordos com o empresário, Antônio Gomide, com autorização do presidente nacional do PT, Rui Falcão, se prepara para alçar voo. 

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