O secretário estadual de Governo, Joaquim de Castro, debitou, na última quarta-feira, 15, a não universalização do Passe Livre estudantil na conta do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.
Em entrevista ao jornal Luz da Vida, o secretário alegou que a protelação no processo de expansão do benefício é consequência da demora das próprias prefeituras, que não adequaram as cidades para aplicação do projeto. “Principalmente da Capital, onde temos o maior número de usuários”, acrescentou.
Em contrapartida, Paulo Garcia foi incisivo, também à Luz da Vida nesta sexta, 17: “A Prefeitura fez sua parte para a viabilização do Passe Livre. Já ajustamos a Lei e fizemos todas as adequações exigidas pelo Estado. Agora, não depende mais de nós.”
Um impasse sobre a divisão do subsídio por parte dos municípios é acrescentado ao problema. Prefeitos de cidades menores querem que a Capital arque com uma parcela maior da tarifa.
Até o momento, sem culpados e sem acordos. O único personagem definido do imbróglio são os estudantes, que permanecem no papel da vítima. Vítimas de interesses empresariais e políticos. De quem, enfim, só anda de ônibus quando discursa.
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