O nome do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), aparece em planilhas apreendidas pela Polícia Federal, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato. Os documentos estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e foram divulgados nesta terça-feira (22).
Outros políticos goianos também foram citados. Nas planilhas, há a informação de que Paulo Garcia, que foi apelidado de Pastor, teria recebido dinheiro da empresa para campanha de 2012. Entre os pagamentos aparece o valor de R$ 100 mil.
Por nota, o prefeito informou que declarou todos os gastos e todas as arrecadações ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), quando foi candidato à reeleição em 2012, e que a prestação de contas já foi aprovada. Além disso, Paulo Garcia afirma que não recebeu nenhum valor da Odebrecht.
“Afirmo com convicção que, nem da campanha eleitoral de 2012, e em nenhuma outra campanha que participei, recebi qualquer doação da empresa Odebrecht ou de suas subsidiárias”, diz a nota.
Na campanha eleitoral de 2012, quando fui candidato à reeleição, declarei todos os gastos e todas as arrecadações ao TRE conforme manda a legislação. No site do TSE é possível ver a lista de todos os doadores da minha campanha. Essa prestação de contas já foi devidamente aprovada. Afirmo com convicção que, nem na campanha eleitoral de 2012, e em nenhuma outra campanha que participei, recebi qualquer doação da empresa Odebrecht ou de suas subsidiárias. Na eleição de 2012, minha campanha recebeu a doação de R$ 3.562.500,00 do Diretório Nacional do PT, R$ 290.000,00 do Diretório Regional do PT e o restante conforme listado na prestação de contas do TSE. O Município de Goiânia, sob a minha administração, nunca teve nenhum serviço contratado junto a essa empresa. Reafirmo mais uma vez que todas as despesas de minha campanha foram as declaradas ao TRE. Não pratiquei na campanha de 2012 e em nenhuma outra quaisquer atos ilícitos.