Publicidade
Categorias: Política
| Em 11 anos atrás

Paulo Garcia defende modelo do CAPS e critica CREDEQS

Compartilhar

 

Além de criticar o modelo de gestão dos hospitais por Organizações Sociais, utilizado pela administração estadual, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, aproveitou a inauguração de um Centro de Atenção Psicosocial (Caps), no Jardim Novo Mundo, para comparar o modelo de tratamento oferecido na unidade com os Credeqs:

Publicidade

Publicidade

 

Publicidade

“O Estado propõe um modelo de tratamento de saúde mental hospitalocêntrico. São aqueles antigos hospitais fechados, que mais pareciam prisões. As pessoas ficam fechadas, trancadas e internadas em hospitais que só tratam o problema do transtorno mental, dentre eles e a dependência de álcool e drogas. Nós não. Nós defendemos o tratamento multiprofissional, em espaços abertos, de livre acesso, como esses, onde as pessoas têm o direito de ir e vir”, afirmou, em discurso.

“Aliás, eles propõem isso mas não inauguraram nenhuma unidade até hoje. Só foram anunciadas, os chamados Credeqs. Mas eu não tenho notícia se foi inaugurado algum. Parece que não! Mas ainda bem que não foram. Porque esse é um modelo antigo, que não se usa mais. A pessoa que tem problema de transtorno mental é como qualquer um outro. É um problema de saúde como qualquer outra doença. Ela tem direito de ir e vir. De vir se tratar durante o dia e a noite voltar para o convívio de sua família”, completou o prefeito.

Publicidade

Segundo ele, essa diferença entre os dois modelos de tratamento precisa ser colocada em discussão. “Isso precisa ser falado, explicado. Nós precisamos contar para os outros. Existem dois modelos que não são iguais. Não vou entrar no mérito de quem está certo ou errado. É lógico que eu defendo nossa política. Mas as pessoas precisam saber que há dois modelos e elas vão escolher qual modelo querem”.

 

Publicidade