A Patrulha Rural Georreferenciada já está em 15 municípios goianos. Até o final de 2018, a meta é chegar a 59 regiões prioritárias. No início deste mês de agosto, foi a vez de Corumbá de Goiás passar a integrar o programa. O lançamento foi na fazenda Fazenda Unicom, reunindo cerca de 250 pessoas, entre produtores rurais, presidentes de sindicatos da região, representantes da Faeg, Senar, da Polícia Militar de Goiás e autoridades políticas.
Criado pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), junto com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), o programa é desenvolvido para combater crimes praticados no meio rural, como furtos e roubos. São utilizadas tecnologias como drones, aparelhos de celular e GPS, proporcionando mais agilidade aos policiais no atendimento a ocorrências, além de intensificar a eficiência na segurança rural.
Os policiais registram as coordenadas do local e, em seguida, cada propriedade recebe um número de identificação em placas e informa que aquela área é monitorada pela patrulha rural. Quando ocorre uma solicitação de emergência, o produtor rural liga para a viatura e informa o número do seu cadastro e a PM busca os dados, através do GPS e faz o deslocamento.
Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, a tecnologia está ajudando a Polícia Militar no trabalho de segurança e prevenção a crimes rurais. “Seja no campo ou na cidade, o crime não dá trégua. Corumbá e região ganham reforço com a presença da PM. Os números de assaltos e roubos já diminuíram, isso resultado da união de forças. O produtor rural deve ter segurança e tranquilidade para trabalhar, por isso é preciso que as propriedades estejam protegidas. Estamos empenhados em levar o programa para todos os municípios”, ressalta.
Segundo o major Daniel Moreira Galvão, coordenador do programa Patrulha Rural no Estado, o primeiro município a receber o programa foi Catalão, cidade que já apresenta 95% de redução no índice de criminalidade, com quase 2 mil propriedades cadastradas.
“Um dos itens mais importante que compõem o programa é a placa de identificação da propriedade, que está sendo colocada nas entradas das fazendas. A pessoa mal-intencionada percebe que aquela região está sendo monitorada quando vê a placa de identificação. Cada propriedade cadastrada tem um número de identificação, assim como bens, máquinas e animais que o produtor possui na fazenda. Tudo isso é realizado para auxiliar, caso aconteça um roubo na propriedade. Na região onde o patrulhamento é implantado, percebemos resultados de imediato. Quando a sociedade se organiza, todos ganham”, observa.
(informaçoes Faeg)