O Patriota e o Solidariedade não atingiram a clausura de desempenho nas eleições de 2022 e, por isso, podem ficar sem recursos do fundo partidário e estrutura de liderança no Congresso Nacional. Como alternativa, as duas legendas estudam se fundir em uma só.
O presidente estadual do Patriota, Jorcelino Braga, confirmou ao Diário de Goiás que os rumos do partido estão sendo discutidos em reuniões em Brasília. A reportagem não conseguiu contato com Armando Vergílio, que comanda o diretório goiano do Solidariedade.
Em caso de fusão, os filiados podem trocar de partido, sem risco de perder mandato. Em Goiás, o Patriota elegeu dois deputados estaduais, Veter Martins e Cristóvão, enquanto o Solidariedade terá apenas Cristiano Galindo como representante na Assembleia Legislativa.
Divergências locais são a principal barreira para a fusão entre as duas legendas seguir em frente. No contexto goiano, por exemplo, o Patriota está na oposição ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil), e o Solidariedade faz parte da base.
Outros 13 partidos também não atingiram a cláusula de desempenho: PSC, PTB, Novo, Pros, PRTB, PMB, Agir, DC, PMB, PCB, UP, PSTU e PCO. Para tal, é preciso obter 2% dos votos válidos para deputado federal, distribuídos em pelo menos nove estados, com 1% de votos válidos em cada estado ou eleger um mínimo de 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove estados.