Está sendo estudada a criação de receitas extra tarifárias para subsidiar o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia. A Secretaria Estadual de Economia está analisando estudos encaminhados pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) para desonerar a tarifa. A redução pode chegar a R$ 0,50.
O presidente da CMTC, Benjamin Kennedy em entrevista a reportagem do Diário de Goiás explicou que ocorreram quatro reuniões desde a última audiência com o governador Ronaldo Caiado para discutir a questão. Caiado havia determinado a área de Economia e a Procuradoria Geral do Estado que analisassem os estudos.
A ideia é de que parte dos recursos do licenciamento de automóveis na Grande Goiânia seja direcionado para o subsídio. Caiado havia demonstrado resistência com a proposta anterior que era para que o licenciamento de veículos de todo o estado ajudasse a subsidiar a tarifa. Mas houve a mudança para que sejam aproveitados somente recursos oriundo de licenciamentos de veículos com placas de cidades da região metropolitana da capital.
“Na realidade tivemos quatro reuniões após o encontro com o governador Ronaldo Caiado. O governador determinou que a CMTC, a secretaria da Economia, a Procuradoria Geral do Estado, estivessem desenvolvendo estudos para finalizar o processo da Metrobus e da criação de recitas extra tarifárias. A secretária Cristiane Schmidt deve estar promovendo na próxima semana a divulgação desses estudos e provavelmente até o envio do projeto de lei para a Assembleia Legislativa.”, afirmou Benjamin Kennedy.
O presidente da CMTC destacou que devem ser direcionados de R$ 100 milhões a R$ 130 milhões para o subsídio da tarifa de ônibus, o que pode representar uma diminuição de pelo menos R$ 0,50 centavos da tarifa.Não há prazo concreto de quando a tarifa será reduzida.
Município
A Prefeitura de Goiânia também deve promover o subsídio, mas a partir do uso de recursos do estacionamento de veículos públicos. A prefeitura pretende implantar um serviço de aplicativo em substituição a Área Azul. Ainda não há prazo concreto de quando o serviço começa a funcionar em Goiânia.
“Já existe a previsão de uso dos recursos dos parquímetros. A prefeitura também estará contribuindo com os recursos do estacionamento rotativo, assim como de aplicativos individuais”, declarou Kennedy.
Metrobus
Estado e Prefeitura de Goiânia ainda estudam a devolução da concessão do Eixo Anhanguera e a Privatização da Metrobus. Será feita uma autorização para que a CMTC abra um Procedimento de Manifestação e Interesse (PMI) para que recebam propostas de empresas para participarem de licitação da concessão do Eixo e das extensões
“O governo estará fazendo uma autorização via decreto a CMTC para que seja aberta um PMI (Procedimento de Manifestação e Interesse) para que recebe propostas e seja feita uma nova licitação. Nós estaremos para grandes empresas. Devemos ter entre 15 e 45 o prazo de conclusão para iniciarmos uma nova licitação”, finalizou o presidente da CMTC.
Até o fechamento desta reportagem não conseguimos contato com a área de Economia do governo para comentar o assunto.
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