O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, afirmou nesta segunda-feira (22/02) que respeita a nota-técnica da Secretária de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), mas pontuou ser impossível que as empresas do transporte público da Região Metropolitana de Goiânia consigam cumpri-la. “A CMTC respeita a nota técnica emitida pela Secretaria de Saúde do Estado. A preocupação existe e estamos vivendo um momento único. Em relação a exigência dos passageiros somente sentados, entendemos que isso hoje é impossível”, explicou.
O presidente destaca que tem buscado uma solução para o problema do transporte em tempos de pandemia, mas que assim como outras cidades do Brasil e do mundo, ela não foi encontrada. “A CMTC está trabalhando diariamente e pontualmente em vários terminais para identificar as melhores soluções e fora isso, estamos trabalhando numa solução de proposta de mudança para o nosso sistema de transporte na Região Metropolitana”, destacou.
Reunião entre prefeitos definirá medidas de contenção no transporte coletivo
O decreto que será publicado ainda nesta segunda-feira (22/02) com novas restrições para conter o avanço do coronavírus em Goiânia não prevê, por ora, nenhuma medida específica com relação ao transporte coletivo na capital. É que os prefeitos da Região Metropolitana irão se reunir para uma decisão conjunta.
De acordo com fontes ouvidas pelo Diário de Goiás o texto prevê que essa reunião é uma decisão neste sentido só será tomada quando o encontro ocorrer, haja vista que o serviço do transporte público em Goiânia é metropolitano e abraça, além da capital, outros 21 municípios. Representantes do Comitê Deliberativo de Transportes Coletivos (CDTC), presidido pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) deverão estar presentes. A CDTC costuma se reunir apenas uma vez no ano para deliberar sobre o aumento da tarifa.
Na prática, a reunião não cumpre a nota-técnica sugerida pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). As cidades da região metropolitana estão em “situação crítica” dentro da matriz de risco estabelecida pela pasta. De acordo com o documento, os municípios neste quadro devem limitar a operação de ônibus apenas a passageiros sentados.