O consórcio CSM e GL Events desistiu de adquirir o controle do Maracanã. A parceira da dupla Fla-Flu encerrou as negociações com a Complexo Maracanã Entretenimento S/A, formada pela Odebrecht e pela AEG. A expectativa fica por conta da abertura de uma nova licitação, única esperança do grupo e, principalmente, do Flamengo, que não pretende fazer negócio com a francesa Lagardère, a outra concorrente.
“A GL events e a CSM informam que, por conta de não terem sido apresentadas garantias adequadas de segurança jurídica e contratual, deram por encerradas as negociações de compra do controle acionário da Concessionária Complexo Maracanã Entretenimento S/A. As empresas reafirmam, porém, seu interesse em participar da concorrência pela gestão do Maracanã caso o Governo do Estado do Rio de Janeiro tome a decisão de promover uma licitação que proporcione a indispensável segurança jurídica e financeira aos investidores”, diz a nota.
A expectativa dos envolvidos é a de que a primeira licitação seja anulada por conta dos problemas apresentados e também pelo fato de o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro ter determinado o bloqueio dos recursos obtidos com a venda da concessão do Maracanã.
Por outro lado, a Lagardère cogita entrar na Justiça para manter a atual concessão em vigor. Ela era a líder do grupo que perdeu para a Odebrecht e pretende alegar que, como segunda colocada, deveria assumir a administração do Maracanã.