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Para presidente do Senado, retirada de trechos anti-Uber equilibra o projeto

Por 7 anos atrás

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), elogiou nesta quarta-feira (1º) a flexibilização feita pelos senadores na véspera ao projeto que traz regulamentações a serviços como Uber e similares. Para ele, as modificações feitas na Casa deram “equilíbrio” à proposta.

“Eu acho que o projeto deu uma equilibrada. Nem ficou tanto ao céu e nem tanto ao mar. O sistema bicameral é esse mesmo: não podemos ficar aqui carimbando matérias e projetos sempre em perspectiva de negociação para que haja uma decisão da Presidência da República de vetar ou não”, disse.

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Ele aproveitou a declaração para fazer uma crítica às negociações feitas entre o Congresso e o Palácio do Planalto para aprovar projetos sem modificações. “Nosso papel não é negociar veto. Nosso papel é discutir matéria, aprovar ou rejeitar matéria. Esse é o papel do Congresso Nacional”, disse.

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Depois de um longo embate entre defensores da Uber ou dos táxis, os senadores construíram um consenso para votar na terça (31) o projeto aprovado na Câmara em abril.

Antes, diante da dificuldade de formar maioria em torno do projeto, cogitou-se aprovar texto idêntico ao vindo da Câmara mediante compromisso do governo de vetar os trechos de maior polêmica.

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Pelo texto vindo da Câmara, o serviço deixaria de ser uma “atividade de natureza privada” e os carros seriam classificados como “de aluguel”, similares a táxis, com exigência de “autorização específica do poder público municipal”, além de placa vermelha obrigatória.

O Senado, porém, retirou boa parte das exigências, além de prever que as prefeituras não possam regular os aplicativos -mas só fiscalizá-los. Se essa versão prevalecer, regulamentações feitas por cidades como São Paulo podem perder validade.

O ministro Moreira Franco (Secretaria de Governo) sinalizou à reportagem que o governo pode vetar do projeto medidas anti-Uber se a Câmara devolver esses itens ao projeto. Embora os pontos mais desfavoráveis ao Uber tenham sido excluídos do projeto pelos senadores, o texto passará por nova análise dos deputados antes de ir à sanção presidencial. (Folhapress)

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