O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, acusou nesta quarta-feira (10) o candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, de se comportar como um “covarde” e um “fujão”.
O presidenciável deve cumprir atestado médico e não comparecer a debates televisivos até o final da próxima semana, entre eles da Rede Bandeirantes e TV Gazeta.
Para Lupi, ele tem utilizado um “atestado ad perpetuam” como “desculpa esfarrapada” para que a população brasileira não conheça sua verdadeira identidade.
“Ele está correndo dos debates e sendo covarde. Não quer apresentar ao povo brasileiro o que pensa. Como haverá uma eleição com dois candidatos se um deles não quer participar do debate?”, questionou.
O dirigente pedetista afirmou ainda que, caso seja eleito, Bolsonaro também poderá utilizar atestado médico para não cumprir obrigações governamentais ou compromissos públicos.
“Virou desculpa esfarrapada e feia. Por que ele pode dar entrevista para a TV Record? É medo, é correr, é fujão”, disse, referindo-se a entrevista concedida por Bolsonaro para a emissora televisiva durante debate eleitoral promovido pela Rede Globo.
“Eu acho que é um erro do médico dar um atestado novo, porque isso pode ser fatal para sua eleição. O povo não gosta de fujão, criticou.
A executiva nacional do PDT se reúne nesta quarta-feira, em Brasília, para anunciar um apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad, do PT.