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Para Marun, é ‘surreal’ possibilidade de candidatura de Lula

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, avaliou nesta terça-feira (6) ser uma “situação surreal” que um condenado em segunda instância judicial tente ser candidato à sucessão presidencial.

Em uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele ressaltou que a Lei da Ficha Limpa é “clara” e que tentam criar “interpretações baseadas em criatividade”.

A crítica do ministro é um contraponto a orientação dada pelo presidente Michel Temer para que a equipe ministerial não se posicione sobre a condenação, evitando fortalecer o discurso do petista de que foi perseguido ou vitimizado.

“Os condenados em segunda instância são inelegíveis, mas começam essas essas interpretações baseadas em criatividade, começam a gerar uma dúvida sobre o assunto e nós vivemos essa situação surreal, em que um condenado que não pode ser candidato lidera as pesquisas para presidente”, disse.

Para o ministro, interpretações políticas de uma legislação que é clara criam o risco de que a credibilidade do Poder Judiciário seja afetada. “Eu defendo o respeito à legislação, que é clara e tem de ser cumprida”, disse.

Na semana retrasada, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região manteve a condenação do petista, que deve recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Silêncio

No dia da decisão, por orientação do presidente, ministros evitaram comentar o assunto, como o próprio Carlos Marun.

“Em relação ao ex-presidente, o governo não tem que opinar. É uma questão da Justiça e está sendo resolvida na Justiça”, disse. O próprio presidente afirmou, em entrevista à reportagem dias antes da condenação, que preferia que Lula fosse derrotado na eleição presidencial e não fosse impedido de se candidatar.

O ministro participou nesta terça (6) de café da manhã com entidade de servidores públicos para pedir apoio à reforma previdenciária.

Ele calcula que ainda faltam cerca de 40 votos para aprová-la. Segundo ele, virar metade dos votos dos indecisos é “difícil”, mas não é “impossível”. (Folhapress)

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Thais Dutra

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