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| Em 10 anos atrás

Para Iris, Judiciário não pode ser responsabilizado pelo crescimento da violência

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Durante encontro realizado na Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), o candidato da Coligação Amor por Goiás, Iris Rezende (PMDB), afirmou que o avanço da criminalidade não pode ser atribuído ao Poder Judiciário. Na visão do peemedebista, o crescimento da violência em Goiás se deve à omissão do Executivo, que desmontou a Segurança Pública, ao longo dos últimos 16 anos.

“Se o governo do Estado não investe na construção de presídios, de que forma o Judiciário poderá julgar o bandido sabendo que ele continuará solto pelas ruas? É preciso mais atitude do Executivo para que a população seja beneficiada com o trabalho responsável dos magistrados”, explicou.

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O presidente da Asmego, juiz Gilmar Luiz Coelho, apontou a falta de penitenciárias como um dos principais empecilhos para o combate ao crime. Sem prisões, mais de 20 mil mandados estão em aberto. Iris se comprometeu a construir novos presídios fora do perímetro urbano com capacidade para atender as demandas existentes.

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“Não vou deixar que coloquem 17 criminosos em um espaço em que só cabem sete. Temos que tirar estes marginais das ruas, mas temos que viabilizar uma chance de recuperação e reeducação dessas pessoas. O que não podemos aceitar é esta criminalidade desenfreada em Goiás”, finalizou.

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ESCALADA

Em 16 anos, Goiás saltou do 18º para o 4º lugar no ranking de homicídios no País, segundo levantamento da Coligação Amor por Goiás, baseado em dados do Ministério da Justiça e do Instituto Sangari.

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Em contrapartida, o efetivo das Polícias Militar e Civil teve diminuição de 4,9% e 52,4%, respectivamente. No mesmo período, a taxa criminal, em Goiás, subiu 231%. Em São Paulo, reduziu 62%, no Rio de Janeiro 49% e no Mato Grosso, fronteira com a Bolívia, a criminalidade caiu 3,6%.​

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