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O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), anunciou que pretende iniciar em breve a restruturação de parte da Praça do Trabalhador. O trabalho faz parte de um reordenamento na região da Rua 44. Neste final de semana, a prefeitura iniciou um trabalho de fiscalização para combater comércio clandestino e atividades ilícitas.

Iris explicou que recentemente recebeu duas comissões de representantes de pessoas que atuam na região da Rua 44. Ele destacou que será feito um recadastro dos comerciantes, no momento em que as obras estiverem sendo executadas.

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“Ali se criou uma problema de ocupação. Já recebemos duas comissões e tomamos uma atitude para construir uma praça. Ao construir a praça, vamos suspender toda a atividade ali enquanto se realiza o trabalho de construção. Enquanto se constrói a praça, nós vamos fazer um recadastramento para que se estabeleça quem pode trabalhar na praça, ou se não pode trabalhar ali, trabalhar em outro local. O que a prefeitura não pode admitir é encontro de segmentos que buscam oportunidades de trabalho. Nós vamos resolver isso”, explicou.

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Questionado pelo Diário de Goiás quando as obras serão iniciadas, o prefeito disse que em breve será assinado contrato de parceria entre o governo estadual e a prefeitura da capital para continuidade da Avenida Leste Oeste, até a cidade de Senador Canedo. Iris disse que o projeto de reestruturação foi feito pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese).

“Vamos assinar já o contrato de parceria entre o governo estadual a prefeitura para a construção da Praça e da Avenida Leste Oeste até Senador Canedo. O governo estadual vai contribuir com a metade: R$ 35 milhões a prefeitura com R$ 35 milhões. O projeto foi doado pelo Codese que contratou um engenheiro por R$ 1, 45 milhões. Nós esperamos aí quem sabe dentro de 30 dias já começarmos a realização dos trabalhos”, completou.

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Detalhes

Vale ressaltar que não será toda a Praça do Trabalhador a ser restruturada. A praça é dividida ao meio pela avenida Goiás Norte desde os anos 1980. A área onde está a Estação Ferroviária, que é hoje se resume a um abrigo de pessoas em situação de rua e de pequenos traficantes de drogas da região não sofrerá intervenções. A construção é tombada como Patrimônio Histórico pelo Estado de Goiás e pelo Município de Goiânia. A estação seria reformada no projeto do PAC Cidades Históricas, que está parado.

Esta não é a primeira vez que é anunciada uma reestruturação física da região da Rua 44, na outra ponta da Praça do Trabalhador. Em 2015, na gestão do ex-prefeito Paulo Garcia, o então secretário e ex-vereador Paulo Borges anunciou a requalificação do local, mas não saiu do papel.

Na oportunidade houve grande resistência dos comerciantes em fazer o recadastro e ainda não concordaram com a reforma física da Praça do Trabalhador. Houve pedido para se fazer o recadastro no começo de 2016, o que não aconteceu. Naquele período eram 5,5 mil comerciantes somente na Feira Hippie.

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