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Para aliados de Temer, saída antecipada de Geddel evitou nova crise

Por 8 anos atrás

O fato de o ex-ministro Geddel Vieira Lima ter deixado o comando da Secretaria de Governo antes da operação policial desta sexta-feira (13) deixou aliviado o entorno do presidente Michel Temer.

O diagnóstico é que caso ele ainda estivesse na pasta, o episódio poderia criar uma nova crise e desgastar ainda mais a imagem do governo federal.

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Apesar do tom de alívio, há receio entre assessores e auxiliares presidenciais de que o ex-ministro, amigo pessoal de Temer, possa ter se referido ao nome do presidente, em uma citação lateral, em alguma gravação monitorada pela Polícia Federal.

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Segundo relatório da Operação Cui Bono?, Geddel discutiu com o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato, as condições das taxas de juros para um empréstimo do FI-FGTS da Caixa Econômica Federal para a BRVias em 2012.

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Geddel foi vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013. Para a Polícia Federal, Cunha liderou um esquema que envolveu Geddel e outras duas pessoas para angariar propina das empresas que seriam beneficiadas pelo esquema.

O grupo contaria com Fabio Cleto, que ocupava outra vice-presidência na Caixa, e com o doleiro Lúcio Funaro, também preso pela Lava Jato. Cleto é delator do esquema na operação.

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O ex-ministro deixou o comando da Secretaria de Governo no final da semana passada, após ser acusado pelo também ex-ministro Marcelo Calero, da Cultura, de ter atuado na esfera pública para viabilizar um empreendimento imobiliário no qual ele havia comprado um apartamento.

(FOLHA PRESS)

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