O Papa Francisco afirmou na homilia da Missa em Santa Marta que as riquezas acumuladas no próprio interesse estão na origem das guerras, das famílias destruídas e da perda de dignidade. Ao invés as riquezas devem ser administradas pensando no bem comum.
O Papa tomou como estímulo para a sua reflexão a Leitura do capítulo 6 de S. Mateus sobre a acumulação de tesouros, em que o evangelista nos diz para acumularmos riquezas no Céu e não na terra, declarando que “onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração”.
O Santo Padre sublinhou mesmo que o risco de nos tornarmos escravos da acumulação de riqueza pode invadir o nosso coração tornando-nos corruptos e gananciosos.
Segundo o Papa Francisco, quando o Senhor abençoa uma pessoa com as riquezas faz dela o administrador daquelas riquezas para o bem comum e para o bem de todos e não para o seu próprio bem.
O Papa Francisco considerou que não nos podemos tranquilizar com a esmola, dando o que nos sobra mas devemos administrar a riqueza despojando-nos continuamente do nosso próprio interesse. E o Santo Padre concluiu a sua homilia aconselhando um investimento em bolsa; na “Bolsa do Céu”:
“Muitos tranquilizam a própria consciência com a esmola e dão o que sobra. Isso não é ser administrador: o administrador pega para si o que sobra e dá tudo aos outros. Administrar a riqueza é um despojar-se continuamente do próprio interesse e não pensar que essas riquezas nos darão a salvação. Acumular sim, tudo bem; tesouros sim, tudo bem, mas os que têm preço – digamos assim – na “bolsa do Céu’. Ali, acumular ali!”.
(Da Radio Vaticana)