O Palmeiras dominou o jogo inteiro contra a Ponte Preta neste domingo (29). Quase não viu seus goleiros trabalharem. Mas perdeu tantas oportunidades que viu o ditado “quem não faz toma” entrar em campo. Depois de abrir o placar, foi sofrer o empate com pênalti já aos 45 minutos do 2º tempo. O 1 a 1 faz o tabu continuar: a equipe de Campinas nunca perdeu no Allianz Parque.
O gol dos donos da casa começou em jogada de Dudu e Zé Roberto e foi marcado por Lucas Barrios, que havia sido xingado minutos antes por desperdiçar chance incrível em passe de Michel Bastos. Não à toa, o paraguaio fez o sinal de “sai zica” na hora de comemorar. Seu último gol tinha sido marcado em agosto. O empate veio na batida de pênalti cometido por Rafael Marques. Ramón venceu Jaílson.
O campeão brasileiro mostrou que está com o entrosamento em dia, apesar da mudança tática (o time agora joga no 4-1-4-1). Além disso, ainda deixou claro que será extremamente perigoso em bolas aéreas, Felipe Melo se juntou aos já perigosos Vitor Hugo e Edu Dracena, sem nem contar Yerri Mina, que só volta na 2ª rodada do Estadual.
A ideia de Eduardo Baptista era utilizar todos os atletas que estavam no banco de reservas, mas ele mudou de planos no segundo tempo e só fez duas trocas. Na entrevista de sexta-feira (27), ele tinha avisado que o amistoso precisaria ser levado como se fosse jogo e não mais como teste, a exemplo do que tinha acontecido contra a Chapecoense. A partir dos 30 min do 2º tempo, as trocas passaram a ser mais constantes.
O Palmeiras agora se prepara para enfrentar o Botafogo no Allianz Parque, no próximo dia 5 de fevereiro, na estreia do Campeonato Paulista, às 17h. No mesmo dia, mas às 19h, em Campinas, a Ponte Preta joga contra a Ferroviária.
Dois pontos ficaram abaixo do esperado na partida deste domingo. O gramado estava longe de seus melhores dias. Seco e com muita areia, dificultou as jogadas em alguns momentos.
O público também decepcionou no reencontro do torcedor com a equipe campeã brasileira. Apenas 15.878 pessoas prestigiaram o amistoso. Dos 66 jogos (incluíndo o deste domingo) do Palmeiras no Allianz Parque, apenas seis não tiveram público superior a 20 mil pessoas.
PAZ
Antes da partida, a WTorre colocou no telão do estádio uma frase boas-vindas para o presidente do clube, Maurício Galiotte.A construtora, responsável pelo Allianz Parque, também retirou a câmera que vigiava todos os passos de Paulo Nobre, ex-mandatário, no camarote do presidente do Palmeiras. Não é segredo que a empresa não tinha boa relação com Nobre.
FICHA TÉCNICA – PALMEIRAS 1 X 1 PONTE PRETA
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias de Araújo (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo e Alex Ang Ribeiro
Renda – R$ 795.982,50
Público – 15.878 pagantes
Cartões amarelos: João Vitor, Wendel, Matheus Jesus e Jadson (PON); Vitinho (PAL)
Cartão vermelho: João Vitor (PON)
Gols: Barrios, aos 29’/2T (1-0); Ramon, aos 44’/2T (1-1)
Palmeiras: Fernando Prass (Jailson, aos 37’/2T); Jean (Fabiano, aos 23’/2T), Edu Dracena (Thiago Martins, aos 37/2T), Vitor Hugo e Zé Roberto (Egídio, aos 34’/2T); Felipe Melo (Michel Bastos, aos 12’/2T), Róger Guedes (Erik, aos 30’/2T), Tchê Tchê (Thiago Santos, aos 32’/2T), Raphael Veiga (Vitinho, intervalo) e Dudu (Rafael Marques, aos 30’/2T); Willian (Barrios, intervalo). Técnico: Eduardo Baptista.
Ponte Preta: Aranha; Nino Paraíba (Emerson, aos 22’/2T), Fábio Ferreira (Reinaldo, aos 22’/2T), Kadu (Marlon, aos 22’/2T) e João Vitor; Jeferson (Fábio Braga, aos 22/2T), Clayson (Naldo, aos 10’/2T), Wendel (Ravanelli, intervalo (Erick Sales, aos 37’/2T)), William Pottker (Ramon, aos 19/2T) Matheus Jesus (Jadson, aos 14’/2T) e Lucca (Lins, aos 21’/2T). Técnico: Felipe Moreira.