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Categorias: Esportes
| Em 7 anos atrás

Palmeiras desafia histórico ruim na Argentina por vaga antecipada

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ALEXANDRE DE AQUINO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Palmeiras garantirá a classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores se vencer o Boca Juniors nesta quarta-feira (25), às 21h45, em Buenos Aires. No entanto, jogar na Argentina pelo torneio continental não tem sido uma tarefa fácil para a equipe alviverde.

Em toda a história de confrontos do time contra argentinos pelo torneio, apenas uma vez os palmeirenses saíram vitoriosos jogando no país vizinho. A partida desta quinta, em La Bombonera, será a 12ª do Palmeiras na Argentina pela competição.

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O único triunfo aconteceu na primeira partida do clube no país pela Libertadores, em 1961. Jogando contra o Independiente, pelas quartas de final, a equipe brasileira venceu por 2 a 0.

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“É sempre muito difícil jogar lá contra os argentinos. Me sinto honrado por ter conquistado essa vitória. Tínhamos um timaço”, diz Valdir de Moraes, 86, um dos dois atletas daquele time que ainda estão vivos -o outro é Gildo, 78.

“Os gols foram do Gildo e do Zequinha, que não marcava sempre, mas quando fazia era para definir”, afirma o ex-goleiro palmeirense.

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A equipe, que acabou com o vice-campeonato daquela Libertadores ao perder a decisão para o Peñarol, do Uruguai, foi formada por Valdir Joaquim de Moraes; Djalma Santos, Valdemar Carabina e Geraldo Scotto; Aldemar e Zequinha; Gildo, Julinho Botelho, Geraldo II, Chinesinho e Romeiro. Armando Renganeschi era o treinador.

O time formou a base da primeira Academia de Futebol, que marcou a década de 1960, colecionando títulos pelo país.
Depois disso, o Palmeiras jogou outras dez vezes em solo argentino pela competição continental: não conseguiu mais vencer. Foram cinco empates e cinco derrotas.

O estádio La Bombonera é território ainda mais inóspito para o Palmeiras. O time nunca venceu o Boca Juniors no local, contando todos os jogos disputados pelas duas equipes, independentemente da competição. Foram quatro empates e uma derrota.

Se conseguir quebrar o jejum de 57 anos e sair de campo com os três pontos, a equipe paulista chegará a dez e não poderá mais ser alcançada pelo Boca Juniors, vice-líder com cinco pontos, e pelo Junior Barranquilla (COL), terceiro colocado com três, que joga nesta quinta-feira (26) contra o Alianza Lima (PER).

Os colombianos podem chegar a seis pontos em caso de vitória e, com isso, passariam o Boca, porém, os dois times se enfrentam na quinta rodada. Assim, apenas um teria condições de superar a pontuação da equipe alviverde.

ESCALAÇÃO REPETIDA

O técnico Roger Machado vai repetir a mesma formação que venceu o Internacional no último domingo para o duelo contra o Boca Juniors.

O zagueiro Edu Dracena continua no lugar de Thiago Martins. Antes do duelo pelo Brasileiro, Dracena havia jogado apenas 45 minutos contra o Novorizontino, pelas quartas de final do Paulista.

O atacante Dudu, criticado por torcedores palmeirenses na chegada da delegação à Argentina, também jogará.
Insatisfeito com as cobranças após o clube completar três jogos sem vitória -uma derrota para o rival Corinthians e dois empates diante de Boca Juniors e Botafogo-, o atacante não comemorou o gol marcado na vitória da equipe sobre o Internacional.

BOCA JUNIORS
Rossi; Jara, Vergini, Magallán, Mas; Nández, Sebastián Pérez, Pablo Pérez; Carlos Tevez, Pavón, Ábila. T.: Guillermo Schelotto

PALMEIRAS
Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique, Lucas Lima; Keno, Borja, Dudu. T.: Roger Machado

Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (ARG)

Horário: 21h45 desta quarta-feira

Juiz: Roberto Tomar (CHI)

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