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Categorias: Esportes
| Em 10 anos atrás

Palmeiras bate Corinthians nos pênaltis e avança à final do Paulistão

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São Paulo – Em um jogo que valeu a expressão ‘clássico’, o Palmeiras derrotou o Corinthians, nos pênaltis, em Itaquera. e garantiu um lugar na final do Campeonato Paulista. Fernando Prass defendeu cobrança de Petros que fechou a série em 6 a 5.

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O goleiro do Palmeiras correu em direção à torcida do Palmeiras e celebrou o resultado heroico, o primeiro grande revés do Corinthians em sua nova casa. Por ironia, o Corinthians, então dono da melhor do campanha do Estadual, foi eliminado no campeonato sem ter sido derrotado no tempo normal por nenhuma vez. Nos noventa minutos, o jogo terminou 2 a 2.

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A classificação deu moral ao time comandado por Oswaldo de Oliveira, que está reconstruindo o Palmeiras. A vaga à final já pode ser considerada um divisor de águas para a equipe. O Corinthians sucumbiu ao cansaço e ao fato de dividir as atenções em duas competições. Quarta-feira, o time, já classificado, volta o campo e enfrenta o São Paulo pela Libertadores.

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O Palmeiras aguarda o resultado entre Santos e São Paulo para jogar a final do Paulistão no próximo domingo. O clássico foi disputado do começo ao fim. O Corinthians virou o placar no primeiro tempo porque, mesmo após levar o primeiro gol, manteve o foco e permaneceu mais tempo com a bola. Já o Palmeiras abdicou do jogo. Victor Ramos, de cabeça, marcou aos 14 minutos.

Depois, durante todo os 45 minutos iniciais, o time de Oswaldo de Oliveira recuou e viveu de uma só jogada: contra-ataque puxado por Dudu. Explorar a deficiência de Fagner era, sim, uma saída, mas não poderia ter sido a única. O resultado parcial poderia ter sido outro se o árbitro Thiago Duarte Peixoto respeitasse a lei de vantagem. Gabriel sairia, sozinho, frente a frente com Cássio.

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O jogo, no entanto, foi paralisado. Dalí em diante, o juiz perdeu o controle do jogo. Passou a ser pressionado por ambos os lados. Dali em diante, também, o Corinthians tomou o controle do clássico e marcou dois gols em dez minutos, aos 34 e aos 44. Danilo escorou, de cabeça, uma falta cobrada por Jadson. Ele teve a tranquilidade necessária para, livre de marcação, empatar a partida.

O segundo gol do Corinthians, marcado por Mendoza, expôs uma outra falha do Palmeiras, a falta de pegada no meio de campo. O time de Oswaldo jamais ganhava a segunda bola. Todas as divididas caiam nos pés dos jogadores alvinegros. Foi assim que a bola voltou ao domínio de Mendoza. O colombiano, que se destaca pela velocidade, disparou, sem marcação, em direção ao gol. Estava tão fácil que ele arriscou de longe e surpreendeu Fernando Prass: 2 a 1.

A atuação de Vagner Love, cercada de expectativa por ser a primeira contra seu ex-clube, foi apagada – como já havia sido na última quinta-feira, contra o San Lorenzo. Está claro que ele só é titular em situações como a deste domingo, quando Tite não tinha Guerrero e Emerson Sheik.

Com Cleiton Xavier no lugar de Lucas, o Palmeiras cresceu no segundo tempo. Jogou mais no campo e na área do Corinthians. Só custou a empatar a partida por puro azar. Cleiton Xavier recebeu um cruzamento de Valdivia e ficou a um palmo de marcar. Dudu carimbou a trave de Cássio.

A triangulação entre esses três palmeirenses se tornou a melhor arma do time de Oswaldo e deu sinais de que Valdivia, Cleiton Xavier e Dudu podem jogar juntos quando os três estiverem 100%. Oswaldo sabia dos riscos e deu o contra-ataque ao Corinthians. E houve ao menos duas chances para ampliar o placar para 3 a 1. Custou caro.

O Palmeiras chegou empate com méritos. E Rafael Marques, bem posicionado no segundo pau, cabeceou cruzado, sem chance para Cássio. O gol reforçou um problema que tem se repetido na defesa corintiana. A bola área passou a ser fatal. Os dois gols do Palmeiras foram pelo alto. A zaga não se entende e nem tem cobertura, como no foi no gol de Rafael Marques.

O Corinthians terminou o tempo normal extenuado, ainda que Renato Augusto e Elias, poupados, tivessem entrado só no segundo tempo. Nos pênaltis, Elias e Petros erram suas cobranças. No Palmeiras, só Robinho desperdiçou sua chance. Brilhou Fernando Prass, que defendeu a cobrança derradeira de Petros, enquanto Elias desperdiçou a chance de liquidar a fatura ao ser parado pelo goleiro palmeirense. (Fonte: Estadão Conteúdo – Foto Palmeiras Divulgação)

FICHA TÉCNICA CORINTHIANS 2 (5) X 2 (6) PALMEIRAS

CORINTHIANS – Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Fábio Santos; Ralf, Bruno Henrique (Petros), Jadson (Renato Agusto) e Danilo; Mendoza e Vagner Love (Elias).

PALMEIRAS – Fernando Prass; Lucas (Cleiton Xavier), Victor Ramos, Jackson e Wellington (Kelvin); Gabriel, Arouca, Robinho e Valdivia (Gabriel Jesus); Dudu e Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira. GOLS – Victor Ramos, aos 14, Danilo, aos34, Mendoza, aos 44 do primeiro tempo; Rafael Marques, aos 30 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Thiago Duarte Peixoto.

CARTÕES AMARELOS – Lucas, Fagner e Felipe.

RENDA – R$ 3.194.302,50. PÚBLICO – 38.457 pagantes

LOCAL – Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .

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