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Esportes
| Em 4 anos atrás

Palmeiras aceita vacinas da Conmebol e irá ao Paraguai para receber a 1ª dose

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Por Ricardo Magatti

O Palmeiras decidiu aceitar a oferta da Conmebol e terá o elenco, membros da comissão técnica e alguns funcionários vacinados. A delegação viaja no início da próxima semana a Assunção, no Paraguai, para receber a primeira dose do imunizante do laboratório chinês Sinovac.

No fim de abril, a Conmebol recebeu o lote de 50 mil vacinas doadas pela farmacêutica chinesa. Na ocasião, a entidade afirmou que o lote foi “fabricado especialmente para o futebol sul-americano e que, de nenhum modo, são vacinas destinadas a qualquer outro fim”.

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A ideia da Conmebol é vacinar todas as seleções que vão disputar a Copa América e as equipes que participam de torneios internacionais organizados pela entidade, como Libertadores e Sul-Americana. Entre os clubes brasileiros, as delegações de Atlético-MG e Atlético-GO já receberam a primeira dose depois que jogaram no Paraguai.

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No Brasil, a CBF precisa de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para receber as doses. Seguindo a Lei nº 14.125/2021, que autoriza a importação de vacinas contra o novo coronavírus em território nacional, os imunizantes terão de ser repassados primeiramente ao SUS, para que sejam incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

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Esse lote da Conmebol não virá ao Brasil. O Palmeiras não aceitaria os imunizantes se eles viessem ao Brasil e não estivessem inseridos no PNI. No entanto, hoje, avalia que não há problemas em aceitar a oferta da entidade sul-americana porque não irá tirar imunizantes da população brasileira e ressalta que não pode ir contra a vontade dos atletas e colaboradores de receberem a vacina.

Em comunicado enviado ao Estadão, o clube considera que trata-se “de uma situação excepcional, que extrapola fronteiras e não se enquadra no contexto nacional” e entende que “nessas circunstâncias, a decisão sobre como proceder cabe ao cidadão. A instituição está viabilizando que seu colaborador tenha todas as condições de tomar sua decisão”.

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“Avaliamos tal atitude como positiva para o combate à pandemia, ao mesmo tempo que não fere os princípios e normas do Plano Nacional de Imunização”, afirmou o clube, que reforçou que se colocou “na condição de seguidor das orientações das autoridades da saúde” e que acredita que “para se combater uma pandemia, ciência, disciplina e coordenação são fundamentais”.

O plano é que todos os atletas recebam a primeira dose do imunizante no começo da próxima semana, antes da partida contra o Juventude, quarta-feira, no Rio Grande do Sul, pela quarta rodada do Brasileirão e a segunda antes do jogo de ida das oitavas de final da Libertadores contra a Universidad Católica. O duelo está marcado para 14 de julho, em Santiago. Dessa forma, a delegação fará uma conexão no Paraguai antes de jogar no Chile

O clube ainda não concluiu a logística da vacinação e ainda vai definir quem participará da viagem, mas o planejamento é que o maior número possível de jogadores e membros da comissão técnica viajem em voo fretado ao Paraguai. Alguns colaboradores também serão imunizados. Não são todos porque alguns funcionários, casos de médicos, fisioterapeutas e educadores físicos que trabalham no clube já receberam a vacina via PNI em razão de suas profissões ou comorbidades.

No Estado de São Paulo, a gestão do governador João Doria quer vacinar 1,2 milhão de pessoas, que têm entre 55 e 59 anos, de 16 de junho a 8 de julho. Para os demais grupos por idade, a estimativa do tamanho do público-alvo não foi informada. Segundo o novo cronograma, a vacinação vai sempre evoluir dos mais velhos para os mais novos. Em quase quatro meses desde o início da campanha, São Paulo aplicou ao menos uma dose do imunizante em um total de 12,7 milhões de pessoas.

(Conteúdo Estadão)

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