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Dirigentes de sete países europeus, entre eles Espanha e Alemanha pediram a Bruxelas, que conclua o acordo comercial com o Mercosul, negociado desde 1999 e que, em sua reta final, enfrenta reservas dentro do bloco.
No momento em que as negociações parecem se aproximar de um desfecho, o Executivo comunitário, encarregado de negociar em nome da União Europeia, é alvo de uma campanha de pressão, seja dos partidários do acordo quanto dos críticos.
Há alguns dias atrás, em outra carta, os líderes da França, Irlanda, Bélgica e Polônia expressaram sua “profunda preocupação” sobre o impacto de um acordo na agricultura, um setor sensível que teme ser sacrificado em benefício da indústria.
Os dirigentes defendem que o comércio é chave para o crescimento econômico e a criação de emprego na UE e os benefícios para a indústria de veículos e autopeças, de maquinário, produtos químicos e farmacêutica.
Em caso de negociação entre os 28 países da UE e as nações do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, ser um dos maiores acordos de livre-comércio, com mais de 770 milhões de consumidores.
Os chefes negociadores de ambos os blocos se reuniram a partir desta sexta-feira (21), em Bruxelas, para discussões em nível técnico.