Em entrevista ao Diário de Goiás, o prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda (PDT), disse não ter certeza se ocorrerá o pagamento dos professores do município já com o reajuste salarial, firmado pelo Ministério da Educação (MEC) em 13,01%, no mês de janeiro. Para o prefeito, a falta do repasse da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) prejudica o débito de contas dos municípios.
– “Nós estamos discutindo isso com a classe. Já pedi um parecer à Secretaria Municipal de Finanças, um parecer jurídico sobre qual o impacto. Finalizamos 2014 com 53% da nossa receita líquida comprometida com gasto de pessoal”, explicou.
Nessa linha, Dioji afirmou que o reajuste trará um incremento de R$ 300 mil à folha por mês, além de ultrapassar o limite de 54% de gasto com pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
– “Meu receio é, se cumprirmos uma determinação advinda do governo federal, será que depois eu tenho como explicar isso para o Tribunal de Contas do Município, que eu não consegui manter o imite da Lei de Responsabilidade Fiscal?”.