A Assembleia Legislativa vive um fase de calma. Há quanto tempo não se ouve falar em ruídos na relação entre o Legislativo e o governo do Estado? Mais: há quantos meses não se noticiam escândalos relacionados à gestão da Casa?
Iniciou-se um período inédito de pacificação na Assembleia desde que o deputado estadual José Vitti (PSDB) entrou em cena como protagonista da base aliada – primeiro como líder da bancada governista e, mais recentemente, como presidente do Legislativo. Esta é a tese central do artigo assinado pelo jornalista Afonso Lopes no jornal Opção desta semana.
De acordo com ele, “a Assembleia se transformou num fator de equilíbrio político que reflete no astral do próprio governo. E, particularmente, José Vitti viu seu prestígio pessoal disparar no alto tucanato estadual. Hoje, não há praticamente nenhuma grande decisão que não passe por ele.”
E prossegue o jornalista: “O que aconteceu foi o preenchimento de um vácuo que existia dentro da base e fora do Palácio. Antes, apenas Marconi e o vice-governador José Eliton enfrentavam as tematizações críticas tanto no campo administrativo como político apresentadas pelos opositores. Desde a sua chegada à Presidência, Vitti também entrou nesse jogo, e fechou assim um elo que parecia aberto há muito.”