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Os motivos que levam cada vez mais estudantes brasileiros para intercâmbio na Austrália

A Austrália, país exótico e, ao mesmo tempo, de fácil adaptação para brasileiros, tem se tornado um destino cada vez mais popular para quem busca um intercâmbio.

Essa popularidade deve-se, em grande medida, às facilidades oferecidas pelo país ao futuros estudantes e trabalhadores. Diferentemente dos destinos tradicionais dos intercambistas, que buscam países de língua inglesa – tais como Inglaterra e Estados Unidos – em que as dificuldades burocráticas para a obtenção do visto de estudante somam-se restrições ao exercício de atividades laborais, na Austrália, é possível trabalhar e estudar!

Além dos vistos de trabalho de até 20 horas para os que estão matriculados em cursos com duração de mais de 90 dias, são concedidos “vistos de trabalho pós-estudo” de até dois anos para os que cursam uma pós-graduação. Dessa forma, é possível contar com rendimentos na moeda corrente (dólares australianos) para complementar os gastos necessários para se viver no país durante o período do intercâmbio.

E, quanto aos estudantes de pós-graduação, a possibilidade de trabalhar na área da especialização, após o fim dos estudos, constitui uma oportunidade profissional ímpar! E que, certamente, terá um impacto positivo em sua carreira no momento de retorno ao Brasil.

Embora o país seja internacionalmente conhecido por suas paisagens exóticas e exuberância natural, na última década, a Austrália tem se destacado, principalmente, por seu investimento em pesquisa científica, inovação e modernidade, oferecendo aos novos estudantes uma série de instituições de excelência mundialmente reconhecida e um mercado de trabalho bastante dinâmico e com boas oportunidades.

A vida cultural das principais cidades do país, tais como Sydney e Melbourne, também não deixa a desejar a nenhuma grande cidade do mundo! Trata-se de um país com uma história colonial (entre os séculos XVIII e XIX como colônia britânica) e independente bastante densa, o que lhe legou uma diversidade de museus, teatros, galerias, construções, parques, jardins e monumentos que dividem espaço com estruturas urbanas extremamente modernas. Melbourne se particulariza nesse sentido devido à sua acentuada arquitetura vitoriana, que lhe confere um ar europeu, e à intensa vida artística e cultural. Trata-se, inclusive, da melhor cidade do mundo para se morar em 2017, de acordo com a revista The Economist, ao lado de Viena, na Áustria, e Vancouver, no Canadá. Essa é a sétima vez que a cidade é escolhida pela revista em primeiro lugar, graças a fatores como, por exemplo, segurança, saúde, sustentabilidade e educação. 

No entanto, não é só Melbourne que se caracteriza por oferecer alta qualidade de vida, o país como um todo possui excelentes indicadores. A Austrália encontra-se, aliás, em segundo lugar no ranking mundial em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O IDH é um índice que foi desenvolvido nos anos 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq como uma tentativa de qualificar a realidade social dos países. Esse índice passou a ser adotado em 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), constituindo uma referência importante para se medir e comparar os padrões de vida nacionais. 

Paralelamente, mesmo nos momentos anteriores à viagem, a Austrália oferece algumas facilidades adicionais junto às instituições de ensino e às agências que trabalham com intercâmbios. Tais como, por exemplo, a emissão de certificados que facilitam a recepção de estudantes internacionais – circunstâncias que transformam o planejamento do intercâmbio em um processo com menos tensões e inseguranças.

Afinal, o país quer receber novos estudantes e trabalhadores! E se caracteriza, justamente, pela diversidade cultural, incentivada ao longo de toda a sua história. Para termos uma ideia, cerca de 47% de sua população de 23 milhões de habitantes é formada por estrangeiros ou por pessoas que têm pai ou mãe nascidos no exterior. Dessa forma, os problemas de preconceito, temidos por aqueles que se aventuram no exterior, são bem menos prováveis nesse país da Oceania.

E, nos últimos anos, cada vez mais brasileiros descobrem esse novo destino! Para termos uma ideia, entre 1 de julho de 2015 e 1 de junho de 2016, o governo australiano divulgou ter recebido cerca de 11 mil estudantes brasileiros, matriculados – o que significa um crescimento de 21,7%, em relação ao ano anterior.

Para os que já começaram a sonhar com um intercâmbio nesse destino paradisíaco,  não custa lembrar: cuidado na hora de escolher a agência que te auxiliará a realizar esse sonho. As denúncias de fraudes crescem na medida em que aumenta a demanda. Dessa forma, para evitar surpresas, procure agências reconhecidas, com experiência nesse mercado e devidamente registradas no departamento de imigração australiano. E boa viagem!

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .

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Altair Tavares

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